Caso Mariana: erros técnicos e lições para a engenharia de barragens

10 anos da barragem de Mariana



O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 2015, foi uma das maiores tragédias socioambientais do Brasil. Além dos impactos humanos e ambientais, o episódio trouxe à tona falhas técnicas graves que devem servir de aprendizado para futuros projetos de contenção e para a engenharia hidráulica em geral.

Principais erros técnicos identificados:
Drenagem deficiente: acúmulo de água e pressão interna favoreceram a liquefação dos rejeitos;
Método de alteamento a montante: técnica mais barata, porém menos segura e mais vulnerável à instabilidade;
Monitoramento insuficiente: sinais prévios de risco não foram interpretados ou tratados a tempo;
Ausência de redundância: inexistência de sistemas de segurança auxiliares para conter falhas;
O que a engenharia pode aprender
Projetos devem considerar segurança acima do custo imediato;
Monitoramento contínuo precisa ser obrigatório e efetivo;
A visão deve ser holística, contemplando todo o ciclo de vida da estrutura;
Transparência e rastreabilidade técnica aumentam a confiabilidade;


O caso Mariana mostra que seguir apenas o mínimo da norma não é suficiente. Projetos hidráulicos e de contenção precisam priorizar a segurança operacional no longo prazo, prevenindo falhas que podem gerar altos custos, riscos ambientais e impactos irreparáveis.


Você acredita que o setor de engenharia evoluiu em termos de prevenção desde então?



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